quinta-feira, 28 de julho de 2011

Nunca fomos prisioneiros

A liberdade é sentimento cantado e ansiado por muitos. Por uns mais, outros menos...
Pelos presos nos presídios, pelos adolescentes que não podem fazer o que querem; pelos cônjuges que, num relacionamento sem saída, anseiam pela "liberdade" da solteirice; o estudante que quer férias e tempo pra brincar ou pra nada fazer.
Embora em teoria seja ser livre, não é tão simples assim não ficar preso a grilhões.
Liberdade pressupõe responsabilidade. Ué..., por que? Por que só podemos ser livres para fazer aquilo que quisermos e nos der na telha quando estivermos dispostos a respondermos pelas consequências que virão depois de cada feito nosso.
Liberdade pressupõe confiança. Sim, porque pra se fazer tudo que se quer é preciso conquistar confiança. Primeiro a autoconfiança, a autoestima, a fé que se tem a capacidade de se conseguir aquilo que se quer e, capacidade também de aceitar quando o desejo não chega. Sem ela não vamos nem ali na esquina. Depois partimos para conquistar a confiança das outras pessoas. E se você pensou em jeito com as palavras, habilidade com as pessoas, cuidado! Isso às vezes dá em enganação e desconfiança, não em liberdade.
É tão difícil ser livre porque, como diria um amigo meu chamado Bento José, nós queremos de fato é ser desonestos. Fazer as coisas, manobrar as regras e não sofrer as consequencias-isso te lembra algum lugar?
O problema-ou a solução, depende do ponto de vista- é que as regras estão bem aqui, escritas nas nossas cabecinhas. Delas não dá pra fugir. Ou vai me dizer que sua consciência não apita quando faz algo de não tão legal assim?

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