sábado, 29 de maio de 2010

Silêncio


Aurélio: Estado de quem se cala; ausência de ruído; sossego, calma.

O mundo é cheio de barulho. E nós, pessoas barulhentas, precisamos de barulho até para dormir.

Somos movidos pelos sons inconstantes, de ondas irregulares que nós mesmos produzimos e que não são música. Longe disso.

O silêncio é a grande criação universal. É paz, é arte.

Ouvi os não pensamentos é essencial em um mundo onde o barulho nos separa de nós mesmos, que não nos deixa ouvir o som de nossas conciências, que tentam entrar em conexão direta com Deus.

Silêncio,

Deus nos fala assim...

Silêncio,

Da fala, sua voz quer ouvir...

Silêncio,

Tudo fala quando nada é dito.

Silêncio,

Quando tudo é sentido!

terça-feira, 18 de maio de 2010

18/05/2010

Para expressar preciso lápis e papel
Às vezes um pedaço de céu
Ou a pequena flor do caminho
Nas mãos, um gesto de carinho

Para falar, a voz
Ou apenas um pedaço de nós
Quem sabe apenas um olhar
Ou baste pensar

Para entender...
Bem para entender
É boa vontade
E, vai saber
Uma boa dose de coragem
E talvez um desejo enorme de ver
De sensibilizar
De afeto criar

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Os 8 do carro

Só com a gente mesmo...
Com mais ninguém!
Eu e meus amigos freqntamos um grupo de estudos aos domingos à tarde. Neste domingo, erámos poucos e, para voltarmos para casa, contavámos sete pessoas e- que os fiscais da Transalvador não leiam esse texto, Senhor- só um carro.
Cogitou-se, obviamente, a hipótese de dividirmos o grupo e uma parte voltar de ônibus, como na ida. Mas já era tarde o ponto de ônibus estava deserto e, como coração de mãe sempre cabe mais um...
Ai foi um aperta daqui, estida de cá, entra você agora, não que eu saltar primeiro e... Enfim... Luisa foi no colo de Ju, eu de lado, Leni no colo de Nai e Bruno, lépido e fagueiro na janela olhando a paisagem.
A uma dada altura Nai, revoltada com o ar de tranquilidade de Bruno, bradou aos quatro ventos:
- Bruno, ao menos finja que está sofrendo com a situação, porque eu não tenho mais pernas!
Bruno a olhar a paisagem estava, a olhar continuou.
E eu protestava ao lado:
- Ai!
Tiago perguntava:
- O que foi que eu fiz?
E eu consternada respondia:
- A curva, Tiago! Você fez a curva!
Enquanto toda essa confusão acontecia, Luisa, tranquila olhava o mar e os carros que passavam com seu olhar novidade típico das crianças.
Quando paramos no posto de abastecimento, fomos olhados com ar de "de onde veio esse povo?" por um motorista que estava estacionado ao lado e, segundo Tiago, o frentista demorou para nos atender porque estava esperando, gentilmente, que fizessemos a "vaquinha" para pagar o reabastecimento.
Foi uma alívio para todos quando eu e Nai pedimos o ponto- oh!, Desculpe!- quer dizer, saltamos do carro, deixando espaço para a respiração de todos e a livre circulação de nossas pernas.
Com certeza, elas gritaram de alegria.

A pedidos

Atendendo a inúmeros pedidos vindos de varios países do mundo está inaugurado o blog da Perigo.
Só para esclarecimento, Perigo era como me chamavam quando era criança.