E a alegria de onde vem?
Vem da batida do tambor
Do toque visceral do agogô
Da vibração do couro do timbau na sua mão.
E onde ela chega?
No ouvido da plateia
Nas mãos que acompanham o xequerê
No quadril que teima em não parar de mexer
Nos olhos brilhando de contentamento, de prazer
E isso me dá a certeza
De que música é beleza
De que chega onde nenhuma palavra chega
E que se aconchega no ouvido d'alma
E a alegria de onde vem?
Vem da batida do tambor
Que acompanha o coração
Do agogô visceral que segui e vibra o chão
Da vibração do couro do timbau debaixo de sua mão
sexta-feira, 30 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Eu vi a liberdade...
Eu vi a liberdade...
E ela estava feliz, flutuando num mar de águas azuis.
E seu amigo, amor estava lá. A tinha levado pela mão para um passeio e sorria ao vê-la tão feliz.
Com seu belo sorriso a liberdade olhava o profundo céu azul e o brilho do sol nos seus olhos se refletia forte na superfície daquela massa de água.
Levada pelo amor, a liberdade se sentiu forte e nadou triunfante até onde pode. E esse lugar era onde ela quisesse, pois levada pelas mãos do amor, para ela não existem distâncias invensíveis, nem lugares inalcansáveis.
E todos ao redor se admiravam em ver a liberdade assim tão solta, tão leve pelo caminho das águas. Indo tão além do que normalmente todos conseguem ir. Perguntavam ao amor como ele havia conseguido fazer a liberdade ir tão longe.
Ele apenas sorriu e disse:
"Amando...
Amando!"
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Flores
Flores pra você que lembra
E pra você que esqueceu
Flores pra você que vive
Flores pra você que se escondeu
E pra quem chora flores
Flores pra quem sorri também
E mais delas pra quem, aos céus pedi
Flores nas mãos de quem quer bem.
Flores, flores, flores...
E pra você que esqueceu
Flores pra você que vive
Flores pra você que se escondeu
E pra quem chora flores
Flores pra quem sorri também
E mais delas pra quem, aos céus pedi
Flores nas mãos de quem quer bem.
Flores, flores, flores...
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